quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Vanity Feira Luxo

Meninas, embora tenha fechado o Vanity Feira, ainda gostaria de vender alguns itens super rycos que tenho aqui. Aí vai uma lista. Quem se interessar, favor deixar comentário com email e cep. Obrigada, beijocas!

1. Vestido de chiffon Carlos Miele nunca usado. Tamanho 36, a barra foi ajustada. Serve para pessoas de até 1,55m usando salto médio. Ele é todo de chiffon de seda, com o busto drapeado. Todo forrado, tem barbatanas no busto e fica bem firme. Comprei por 1400 numa promoção, vendo por 1200. Só usei para experimentar e tirar a foto.












2. Bolsa de couro Luella. Essa bolsa eu comprei da dona da loja Galleria aqui em Brasília. Segundo ela, usou apenas uma ou duas vezes. Ela me vendeu, porém, sem a dust bag, mas a bolsa ainda tem o cartãozinho da Luella que fala sobre o couro. Para quem não conhece, essa é a marca preferida de bolsas da Gisele Bündchen, que inclusive ganhou um modelo com seu nome que é parecida com essa que estou oferecendo, só que maior e com um fecho diferente. Ela é toda forrada com camurça e cabe muita coisa! No Estúdio de Moda tem uma sendo vendida por 1.500, é a Gisele. E no Mercado Livre tem um outro modelo por 1.300, não sei nem se é autêntica. A minha você compra por R$600.














3. Bolsa Versace. Essa eu comprei no Estúdio de Moda, que é super confiável. Vendo a bolsa, é fácil perceber que é autêntica, pois, além de ser de couro macio, ela é toda super bem-feita, com forro de cetim grosso, lindo. Comprei por R$600 e vendo por R$450. Ela vai com a dust bag da marca feita de tecido de verdade, não é de TNT!









4. Batom MAC cor Ladybug. Recomendado pela Julia Petit, é um vermelho clássico e maravilhoso. Está novo na caixa. Minha mãe me trouxe de uma viagem, mas eu já tenho o Viva Glam I, que é uma versão um pouco mais escura. Está sendo vendido na Sack's por 69,00. Aqui você compra por R$50,00; mas também aceito troca por sombras da MAC, aliás, vou adorar trocar! Entre em contato comigo se tiver uma sombra nunca usada MAC e me diga qual é a cor, de repente, fazemos negócio!
(foto tirada do makeupalley.com, acho que dá pra ver melhor a cor assim)







5. Blusinha Lolita da Tessuti tamanho P. Essa está ainda com etiqueta, não usei porque ganhei peso e achei que não ficou bem. Você pode levar por R$90.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

ah, é só uma roupa.

estava lendo o huffington post agora há pouco e tropecei num artigo bastante pobrezinho desdenhando a apreciação pela moda. christina patterson (quem?) começa contando que, quando tinha 13 anos, era obcecada por moda, uma inclinação tão rasa quanto sua convicção de que sua mãe, por não lhe dar os vestidos que queria, era uma bruxa malvada. tal é o tom do artigo: o cérebro de uma menina de 13 anos ainda não desenvolveu senso crítico e julgamento e essa é a única – única possível e imaginável – razão pela qual alguém poderia perder seu tempo preocupando-se com roupas. ela segue alfinetando coco chanel e anna wintour, apontando aqui e ali o caráter financeiro da moda. sim, o alto preço.
essa é uma questão delicada e não quero me afobar na discussão. nesse ponto, tenho realmente algumas ressalvas: é evidente que uma bolsa hermès é produto de uma tradição, um expertise que foi sendo construído aos poucos e com esmero; é verdade que o couro é quase precioso de tão bom, que é tudo incrivelmente bem-feito. mas também acredito que poderiam custar um tanto menos. a mesma coisa vale para outras marcas. acho que toda a gama de preços do mundo da moda (assim como de outros ramos de bens de consumo) poderia baixar proporcionalmente, no meu universo ideal. é muito frustrante investir milhares de dólares numa peça de roupa enquanto tem gente na china ganhando apenas um dólar por dia para trabalhar uma jornada de 14 horas.
dito isso, acredito sim que, assim como (quase) tudo na vida, existe o lado perverso e o lado virtuoso da história. quando digo perverso, quero dizer o lado corrompido, um ideal decadente, algo em torno desse conceito. um exemplo: lá nos corredores do departamento de filosofia, você pode encontrar personagens extremamente diversos. nem todos são intelectuais per se, nem todos são inteligentes, nem todos estão ali por genuína apreciação do objeto de estudo, nem todos têm sequer um motivo. existem aqueles que estudam por vaidade. por um tipo de status. pois sim... não tem até mesmo gente que faz caridade em nome de embelezar a própria imagem social, alimentar o ego, ganhar status?
existem, enfim, filisteus em todo canto. existe muita gente que consome moda de maneira frívola, sim. mas mesmo essas pessoas podem ter uma faísca do que eu acho que muitas outras têm: apreciação estética genuína. aposto minhas fichinhas que lá no cérebro é ativada área análoga quando apreciamos um belo desfile de carlos miele (meu favorito) e uma ótima exposição de fotografia, por exemplo.
o corpo humano também tem sua parte nessa rede. a moda é feita, afinal, a partir dos contornos de nossa figura. e quantas vezes não só corpo quanto cobertura já foram retratados pelas artes visuais ou aludidos pela poesia? quantas vezes uma imagem não inspira uma música?
nossos corpos povoam esse mundo e estão constantemente fazendo parte da pintura espontânea que se desenrola diante de nossos olhos quando observamos o ambiente. qualquer que seja.
e o que dizer das culturas diferentes da nossa? o que dizer das africanas com seus tecidos maravilhosos e seus colares de miçangas, as tribos aqui no brasil com suas cestarias, cerâmica e padronagens que cobrem até seus corpos? o senso estético desses povos é assim tão extremamente diferente do nosso?
será que o impulso de querer embelezar-se é assim tão desprezível, tanto mais do que o impulso de, sei lá, degustar de uma comida sofisticada (algo que, por vezes, é também muito caro) ou embriagar-se no fim de semana ou faltar um dia de trabalho? ou que decorar a casa, por exemplo, seguindo o mesmo raciocínio, é também coisa de gente com cérebro subdesenvolvido?
desde quando criar um mundo belo e agradável é coisa de babaca?
fica a questão aberta (semi)... eu já tenho minha resposta, até que seja convencida do contrário.
e continuarei defendendo pessoas que estão envolvidas profissionalmente e emocionalmente com esse ramo – por que não – artístico, embora eu mesma não tenha relação tão enraizada, pois acredito que muitos são pessoas inteligentes e de bom senso (comum e estético).

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

vejam como minha cidade é linda

http://umaoutrabrasilia2.blogspot.com/

domingo, 9 de agosto de 2009

estelionatária no orkut

achei o perfil pessoal dela no orkut, mas ela não vende por lá. tem um outro perfil para vendas, desconfio de que seja este. cuidado. divulguem! estou entrando em contato com as meninas que deixam scrap lá para alertá-las.

update: não é dela o perfil que publiquei acima. mas é evidente que esse vende bolsas falsificadas também...

ATENÇÃO: para quem usa orkut e quer dar uma força para essa cruzada, é só entrar na comunidade contra o estelionato na internet. lá, vou publicar as dicas que compilei para evitar a compra de itens falsificados, além de deixar espaço para quem quiser tirar dúvidas e também denunciar algum vendedor.

que se dane, resolvi colocar o link para o perfil pessoal dela no orkut. como uma pessoa que diz que gosta de rezar, que não tolera falsidade e que se faz de doçura consegue enganar inúmeras clientes por dia e dormir tranquila?
coitada, se ela acredita em deus, isso significa que é uma hipócrita duplamente. engana não só as clientes mas a si mesma... não consigo imaginar como ela pode rezar tendo crimes e mais crimes nas costas. não entendo como alguém pode ser religioso é enganar outros de maneira tão cruel.
aliás, eu nem sou religiosa e não entendo como qualquer pessoa, independente de religião, possa fazer o que ela faz. isso me consome, sabia? sim, esse pensamento me deixa doente. detesto sentir raiva, mas não consigo mitigá-la quando essa bruxa só faz multiplicar seu negócio ilegal. não adianta nada fechar o perfil dela no mercado livre, ela vai continuar vendendo de um jeito ou de outro. ela precisa mesmo é ir pra CADEIA!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

sexy vs vulgar (vs desleixado)

o título engana: este não é um post bem-pensado e escrito cuidadosamente, cheio de comentários inteligentes sobre a diferença entre o sexy e o vulgar. hoje eu estou com a macaca. vou apontar o dedo novamente, como no post anterior (esfrega as mãos malévola-style)!

é que fico pasma com a ignorância que muitas vezes se revela quanto ao que é sexy e o que é vulgar. poderia usar um chavão e dizer que existe uma linha tênue entre um e outro, mas realmente acho que não há tanta sutileza assim. é simples. tudo o que aperta e faz seu corpo querer pular pra fora como se fosse bolo com muito fermento, é vulgar. se o seu decote é muito farto e aperta os peitos tudo ao mesmo tempo, é vulgar. pneuzinhos do amor pra fora da calça – desleixo ou vulgaridade. é claro que existem situações bastante mais difíceis de expressar em termos tão decisivos. vamos mostrar, portanto, alguns exemplos de escorregadelas:

preste atenção quando comprar um peep-toe: seus dedos devem caber confortavelmente no peep hole! isso vale pra qualquer tipo de sandália, na verdade. os dedos devem ficar bem acomodados e, em hipótese alguma, deixe que ultrapassem a ponta da sola. calcanhares também devem ficar "pra dentro".


menos é mais? não nesta situação terrível em que se viu britney spears. use sua calça numa altura aceitável e jamais deixe que ela revele a tanguinha de lamê que só deveria ser vista entre quatro paredes (ainda assim, tenho minhas dúvidas, prefiro renda).
cuidado com o exagero no decote. não esprema demais os seios, não fica legal...






agora alguns exemplos de sexy:

blake lively com um decote e pouco comprimento – mas nada vulgar – a aparência casual do chemise ajuda. escolhi essa foto porque o penn badgley está usando uma camiseta de floripa. lugarzinho bom.



já este visual de scar-jo não é nada casual, mas o sex appeal aparece com a cintura marcada e o salto bem alto miu-miu (acho). vejam que é peep-toe e os dedinhos estão devidamente encaixados. para ficar mais sexy, acho que ela poderia ter deixado o half-updo um pouco mais bagunçadinho e lançado mão de smoky eyes (sombra esfumada escura - no caso, apostaria em preto ou grafite).


que tal essa sandália, também de scar-jo? eu amei. muito sexy e, mais uma vez, com dedinhos que cabem.

a ponta do nariz

ashley olsen fez plástica no nariz? leitoras que acompanham as gêmeas: o que vocês acham?

poxa vida. eu achava as duas bem bonitinhas, apesar das ocasionais roupas de pedinte e das declarações não muito inteligentes. gostava da beleza natural delas: nenhuma das duas parece siliconada, o máximo que fazer é pintar o cabelo e usar maquiagem. e acho que o nariz meio batatinha era bem pitoresco e combinava fácil com os olhos grandes da ashley, mas agora... r.i.p. narizinho.

sabe que eu sinto uma dorzinha mesmo, de verdade, quando uma pessoa (moça ou moço) bonita troca um nariz que compõe seu rosto por uma plástica genérica? é, dói sim. fico pensando, sem poder fazer nada, em como senso estético quase nada tem de comum: enquanto eu acho lindo concreto armado, tem gente que adora aquelas lajotas que deixam tudo com cara de banheiro ao avesso.

e realmente não tem como ir lá "atrás" dos olhos da coitada e fazê-la ver seu antigo rosto da maneira que eu vejo! pois só posso imaginar, porcamente, que ela deve de fato ENXERGAR efetivamente algo diferente do que eu enxergo. que nem gente anoréxica que realmente se vê gorda.

acho que lá nos eua os padrões de beleza estão tão modificados, a imagem do que é comum tão laceada que algumas atrocidades, em contraste, podem não parecer tão graves aos olhos deles, já imersos numa tremenda pocilga visual. sério. peitos de silicone com formato de abacaxi nem são mais tão esquisitos, aposto. ou de beringela inchada. hehehe. boca de peixe tampouco. mas o pior é o nariz, sei lá... pra mim era óbvio que essas pessoas tinham plastificado a napa bem antes de ver as fotos, mas vendo, a coisa grita. julguem:



tyra banks



















tom cruise










tudo bem que a donatella parecia o val kilmer, mas eu preferia a antiga. sabe lá quantas plásticas ela fez... tadinha.









halle berry... sempre soube!
















essa eu não sei quem é. mas estou me sentindo truculenta hoje, por isso deixo aí de graça só pra chocar. afe.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

dia da gratuidade

já que estou com esse humor aleatório hoje (até pus a playlist do itunes no shuffle, coisa que jamais faço por conta da seleção heterogênea), aí vai uma sugestão: leia essa letra ouvindo a música, ou não leia coisa nenhuma; escute a música e preste atenção. (pra quem já me conhece, essa é das velhas e clichê interno)

Alice – Tom Waits

It’s dreamy weather we’re on
You waved your crooked wand
Along an icy pond with a frozen moon
A murder of silhouette crows I saw
And the tears on my face
And the skates on the pond
They spell Alice
I disappear in your name
But you must wait for me
Somewhere across the sea
There’s a wreck of a ship
Your hair is like meadow grass on the tide
And the raindrops on my window
And the ice in my drink
Baby all I can think of is Alice
Arithmetic arithmetock
Turn the hands back on the clock
How does the ocean rock the boat?
How did the razor find my throat?
The only strings that hold me here
Are tangled up around the pier
And so a secret kiss
Brings madness with the bliss
And I will think of this
When I’m dead in my grave
Set me adrift and I’m lost over there
And I must be insane
To go skating on your name
And by tracing it twice
I fell through the ice
Of Alice
And so a secret kiss
Brings madness with the bliss
And I will think of this
When I’m dead in my grave
Set me adrift and I’m lost over there
And I must be insane
To go skating on your name
And by tracing it twice
I fell through the ice
Of Alice

comentário gratis do dia


sabe como quando a gente compra uma peça que vai com várias coisas e é ao mesmo tempo linda, é fácil ficar fazendo mil combinações mentais (ou na frente do espelho)?

também gosto de combinar os lugares em que mais gosto de caminhar com diferentes trilhas sonoras. ou vice-versa. e era isso que estava fazendo agora há pouco ouvindo uma música cool do mamas & the papas em que eu nunca havia prestado atenção antes.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

FORA a intolerância ao homossexualismo!

sem querer tornar este blog um espaço de denúncia exclusivamente, mas não perdendo a oportunidade de expor algo revoltante, deixo aqui minha indignação contra o site amigos da família brasileira, com sua visão perniciosa e sua fúria preconceituosa frente mulheres e homens homossexuais e aqueles que os apóiam. entrem no site, leiam, zanguem-se e divulguem. se puderem, denunciem. gente maluca.

domingo, 26 de julho de 2009

relax de domingo

(embora eu não goste da palavra 'relax')

achei por bem dar tempo ao meu imbróglio com she who shall not be named tanto para não tornar este blog monocórdio quanto para minha própria segurança. tenho medo de verdade de que ela resolva se vingar. bem, se eu aparecer boiando no lago paranoá, já sabem quem indicar à polícia. de qualquer modo, algumas atitudes que tomei já estão andando pelas próprias pernas, verei, com calma, para onde isso vai.

acordei com vontade de escrever algo mais alegre e otimista. meus pés estão recuperados de ontem (ave minancora) e hoje é dia de cineminha.

sim, ontem: aconteceu o bazar que estive organizando nas últimas semanas, finalmente! bastante gente compareceu, mais do que eu imaginava... em certo ponto, fiquei com medo de racharmos o piso do apartamento, que sem dúvida não é lá essas coisas. prédios novos são uma vergonha frente à engenharia e arquitetura de décadas atrás. enfim... foi muito animado! teve muita comida, muito bate papo... a maioria das peças era coisa boa, de qualidade. a clarissa e a liliá trouxeram suas produções; é muito legal ver de perto o trabalho de pessoas criativas assim e que moram tão pertinho! foi muito, muito especial conhecer pessoas novas, algumas que já eram "conhecidas" online. foi ótimo ver todo mundo se integrando, fazendo trocas de peças e de opiniões. foi demais ver algumas mamis entrando na festa.

aproveito para fazer a propaganda: vendi pouco, passem lá no vanity feira e confiram o que ainda está disponível!

no fim do dia, eu estava cansada, moída, com desodorante vencido e os pés gritando. porém, valeu a pena, faria tudo de novo. mas agora, quando quiser organizar outro (e isso não deve demorar) sei que terei várias mãos (e costas) amigas para me ajudar! quero fazer algo um pouco maior, num lugar grande onde cada menina poderá ter sua própria mesinha ou arara; e quero ter parcerias, como a popmenta, para oferecer serviços express como limpeza de pele, make up etc. também vai ser legal ter alguém para dar conta das comidas e bebidas por precinhos camaradas.

agradeço a todas que vieram e trouxeram comidinhas, o de beber, sua disposição e muitas peças para jogo! agradeço demais, de verdade; sintam-se todas abraçadas.









primeira foto: eu ainda arrumando o armário e a cômoda, que viraram displays
segunda foto: geral da mulherada
terceira foto: fabrícia e patrícia

sábado, 25 de julho de 2009

o triunfo da vontade de trapacear

más notícias: élidah voltou ao mercado livre com outro nome de usuário: EFASHIONBAGS. derrota. e ela já bloqueou minhas perguntas, antes de qualquer coisa. e já tem gente sendo enganada por ela.

quem quiser ajudar, pode fazer o seguinte:

1. deixar perguntas para ela pedindo o número de série de alguma das bolsas ou perguntando se ela garante a autenticidade com promessa de devolução do dinheiro;

2. denunciar o anúncio. isso eu fiz com um dos anúncios, mas não quero dar bandeira demais, pois o mercado livre é às vezes injusto. eles podem inabilitar meu perfil por não ter feito nada de errado. como já denunciei dois anúncios dela, não vou arriscar mais.

o ideal mesmo seria que várias pessoas diferentes deixassem comentários na seção de perguntas mais ou menos assim: "não comprem! minha amiga comprou com ela e é tudo falsificado!" é claro que ela vai deletar e bloquear futuras perguntas, mas pode ser que alguém veja até que ela possa tomar uma atitude.
é infantil? talvez.
mas me dá um DESESPERO enorme de ver as perguntas de usuários do ML sendo enganados e prestes a comprar as porcarias que ela vende.

vejam a prova de que ela é élidah.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

investigação

eu e a kelly do acervo pessoal estamos sutilmente investigando alguns vendedores do mercado livre.

perguntei ao vendedor bourdot qual era o número de série da bolsa (uma flap) e se ele dava garantia de autenticidade ou dinheiro de volta. ele(a) respondeu que, para quem conhece, é só olhar fotos. eu mandei mais uma "pergunta" dizendo que o vendedor que nada tem a perder fornece o número, afinal, por que não? ele não só a apagou mas também optou por não receber mais perguntas! fake, fake, fake!

o caso de mixaimportados é semelhante: fiz a mesma pergunta e ele me passou um número de série que é conhecido por ser de bolsas fake, segundo um guia do ebay! depois deixei lá uma "pergunta" relatando esse fato e ele – adivinhem – também a apagou e optou por não receber perguntas.

e esses são apenas dois casos. isso é para ilustrar que não se deve comprar chanel no mercado livre: it's too good to be true. compre apenas se o vendedor fornecer número de série que você possa verificar. na dúvida, não compre. como disse antes, se a bolsa for usada e houverem evidências de que realmente a vendedora a tinha para uso pessoal e resolveu passar para frente, então o caso pode ser diferente. se quiser muito a bolsa e não estiver certa de sua autenticidade, entre em contato comigo ou com a kelly do acervo pessoal brechó. a gente te ajuda! não seja trapaceada!

mais recursos para não comprar bolsa fake

pessoal, vou esgotar esse assunto, vou até o fim! fiquei obcecada e tornou-se uma missão... agora não tem mais volta.
vamos lá:

* no site MyPoupette (agradeço à Kelly do Acervo Pessoal pelo link correto) eles fazem um serviço de autenticação, verificação de vendedores de louis vuitton legítimas. parece bem confiável.

* descobri mais uma vendedora, só que no ebay, que é confiável. ela, porém, não envia como gift ou com valor alterado para evitar taxação alfandegária.

* introduzi mais um widget ali ao lado com links para fóruns onde você pode perguntar bastante e discutir, entre outros assuntos, a autenticidade de produtos de grife. aos poucos vou aumentando a lista.

* por fim: exorto mais uma vez todas as potenciais compradoras de bolsas de grife a se precaverem! caso você não vá fazer sua compra numa loja da própria grife ou num estabelecimento de luxo como daslu, aqui no brasil, ou barneys, lá fora, usem os recursos que aqui estou tentando reunir! se não tiver tempo, ou sentir que não saberá bem como proceder, entre em contato comigo! me mande o link da oferta do item que deseja comprar e investigo para você se é autêntico ou não. que tal?

protejam-se e valorizem seu dinheiro!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

plantão rede plurabel: desenvolvimentos no caso élidah

infelizmente, não muitos desenvolvimentos. mas aconteceu o seguinte: insisti com o mercado livre que eles deveriam fazer algo além de apenas pedir à élidah que entrasse em contato comigo (o que ela não fez), e forneci o link para aquele texto bravinho postado ali abaixo (que havia primeiro publicado no vanity feira). uma outra pessoa de lá, a cléo, ouviu meu pedido e entrou em contato primeiro por email e depois por telefone. ela foi muito solícita e conseguiu que élidah fosse inabilitada do mercado livre. infelizmente, ela disse que, segundo a política do ml, ela não pode fazer muito mais do que isso. segundo ela, o departamento jurídico alega que o ml não tem legitimidade para denunciar a bisca. se alguém que está lendo for advogada e discordar disso, entre em contato comigo, pois vou adorar saber. enfim, a cléo foi muito bacana e fez o que estava nas mãos dela. eu pedi para que ela me desse os contatos de outros compradores que qualificaram élidah negativo ou neutro porém com reclamação sobre autenticidade de produto, e ela disse que não podia de forma alguma fazer isso. porém depois de alguma negociação, ela concordou em enviar meus dados para esses usuários lesados para que eles entrem em contato comigo caso queiram. afinal, a união faz a força. quero saber se élidah também foi grossa com eles, se também foi intransigente, se escreveu um endereço válido no pacote – pois no meu tem apenas um número de caixa postal escrito em garranchos ilegíveis. quero, quem sabe, propor que nos juntemos para continuar lutando para que o esquema dela seja desmantelado. é claro que ela pode retornar ao mercado livre em nome de outra pessoa... isso não sei se será possível impedir, acho difícil, mas posso deixar aqui um reforço do meu recado:

* não comprem bolsas de marca pelo mercado livre se o vendedor tiver muitos itens novos: compre apenas daqueles que estão vendendo peças de uso pessoal, ou seja, os que tem um ou outro item para vender. quando o vendedor disser que tem nota fiscal, não é garantia: élidah forjou ou roubou nota, sem dúvida. quando diz que tem cartão de autenticidade, cuidado: algumas marcas, como a louis vuitton, não fornecem tais cartões. peça sempre, SEMPRE, o número de série da bolsa e vá a algum forum consultar se é legítimo (agora não tenho tempo, mas pesquisarei sobre tais foruns e publico aqui o que encontrar).

* a balenciaga NÃO vende bolsas a fornecedores quaisquer. fora as vendas nas próprias lojas da grife, as bolsas são vendidas em pouquíssimos lugares tais como a barneys e creio que uma loja no havaí que, embora tenha um showroom virtual, não tem loja online per se. portanto, ainda que um vendedor no mercado livre compre a bolsa em um desses lugares, ela chegará ao brasil por um preço bem alto. mas veja bem: preço alto não é garantia de autenticidade. na barneys, uma arena city classic está 1395 dólares, o que dá 2629 reais, sem contar impostos.

* vejam aqui e aqui alguns guias para reconhecer balenciagas falsificadas, e aqui o guia que eu mesma publiquei no mercado livre.

* já comprei bolsas de grife usadas ou compradas para uso pessoal, porém não usadas, autênticas, dos seguintes vendedores:

Estúdio de Moda

Luxo! Você quer?
e num bazar daqui de brasília chamado Extra Chic que ocorre duas vezes por ano no Lago Sul. quem me vendeu foi a dona da loja Galeria, a bolsa era dela (inclusive, fiquei sabendo que ela ganhou e não usou, sorte a minha... fiquei com uma Luella nova e baratérrima).

também sei de outros lugares onde podem ser compradas sem problemas:
Acervo Pessoal (mas não comprem a lv brera damier que estou de olho... hehe)
Muito por Pouco

para finalizar, gostaria de desabafar sobre um medo que tenho quanto a essa situação. como o mercado livre fez mais de uma tentativa de pôr élidah em contato comigo, ela já deve saber que a criadora do quiproquó fui eu. pela maneira dela de tratar os clientes, pelo fato de lucrar horrores enganando pessoas, tenho medo de que seja mau-caráter a ponto de vir atrás de mim para se vingar. ela tem meu endereço, meu nome, meu telefone... será? =/

terça-feira, 21 de julho de 2009

bazar em brasília

Uma tarde (e uma noite) de bazar II

Onde? SHIN CA 2 Bl. D Apt. 311 Ed. Spazio Uno
Que dia? Sábado próximo, 25 de julho.
Que hora? De 15h às 22h.

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Regras (sugeridas) do jogo:
(leiam, please! vão ajudar bastante no bom funcionamento do bazar)

1. Tragam o que quiserem, no limite do razoável: roupas, sapatos, livros, acessórios, dvds, cds, vinis, instrumentos musicais, eletroportáteis (ex. satinelle, secador de cabelo, mixer, mini retífica... hehe), perfumes, cosméticos, além de sua produção própria, se for o caso.

2. Se possível, ponha etiquetas previamente em cada item, constando: seu nome, o preço e outras informações relevantes, se possível e necessário (ex. tamanho da peça). Caso não tenha como fazer isso, não se preocupe, tenho aqui etiquetas e linha para todas. Por que isso é importante? Para que possamos organizar melhor o espaço, que é pequeno! Vou tentar separar um lugarzinho pra roupas, outro pra acessórios, outro para sapatos e assim por diante.

3. Dê preços justos às suas peças. Não vamos exagerar nos preços, considerando que as peças são usadas (mas pode trazer coisas novas também), mas também não tenha medo de pedir mais do que 10, 20 reais: não saia no preju.

4. Não fique acanhada de vender/trocar: diga não a uma troca se ela não for realmente satisfatória e não se sinta mal ao cobrar preço por algo seu: entendo que é estranho vender pela primeira vez, também fiquei meio sem graça, mas é para isso que estaremos lá, todas nós.

5. Não traga itens que estejam: desbotados, furados, manchados, desfiados (a não ser que isso venha de fábrica), remendados. Se houver um botão solto ou qualquer coisa que possa ser consertada sem prejuízo, tente fazê-lo antes do bazar e trazer a peça já pronta. Muito importante: verifique todas as suas peças previamente! Mais importante ainda: se algo não estiver novo o suficiente para o bazar, doe! Recolherei peças para doação que devo passar para o Exército de Salvação ou para o centro espírita perto de minha casa.

7. Traga tudo limpo. Sapatos, roupas, Satinelle, escova elétrica, seja lá o que for; a limpeza é fundamental. Caso algo amasse na viagem de sua casa para cá, não se preocupe: tenho aqui um vaporizador daqueles de loja. Cuidado com cheiros: de armário velho, de cecê, de gato...

8. Tente trazer dinheiro vivo. Tomarei algumas providências para solucionar casos em que a pessoa fique sem cash: posso fornecer uns papeizinhos para anotar dados bancários para depósito ou transferência. Estejam flexíveis a aceitar cheques e depósitos! Nem sempre dá pra prever quanto dinheiro será necessário num bazar.

9. Desapego! Antes de vir, mesmo que já tenha separado suas peças, abra o armário e faça mais um teste de consciência: tem algo ali que realmente não usa e nem pretende usar mais? Mesmo que seja lindo e de uma qualidade incrível? Pense na reação de alguém que se encaixe mais no estilo dessa peça quando puder comprar por um precinho camarada!

10. Venha com a intenção de se divertir! Convidei apenas mulheres e muitos lanchinhos gostosos estão em jogo. Já sabem o que isso significa, certo? Ah, também podemos incluir bebidas alcoólicas; para isso, tentem se organizar em caronas!

11. Chamem suas amigas, irmãs, tias, mães, cunhadas... Embora o apê seja pequeno, a gente dá um jeito. Esvaziarei meu guarda-roupa e minha penteadeira para acomodar peças do bazar e tentarei comprar umas almofadas ou pufes a mais para sentar todo mundo.

12. Tragam, se tiverem, araras e outros displays. Serão muito úteis e bem-vindos para a organização de tudo, para evitar que o apê fique com cara de gôndola de promoção da zara.

Tá bom, né? Aguardo vocês ansiosamente!

Dúvidas? email me.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

minha nêmesis, arquiinimiga e candidata ao fogo do inferno

não acredito em inferno, infelizmente. senão poderia dormir sossegada sabendo que uma bisca chamada Élidah Aislan de Campos iria pra lá direto quando morresse.

vou fazer um ctrl+c ctrl+v, com algumas edições, de mim mesma de meu relato sobre um calote que sofri, ou melhor, uma trapaça feita por uma estelionatária espertinha. mais comentários depois do texto.


"demorei um bocado a ter coragem de escrever este post. quando era adolescente, achava que ser inteligente excluía gostar de moda. acho que a moda se vingou de meu preconceito juvenil.
bom, pouco tempo depois que me descobri consumidora e interessada em moda, ou seja, ainda estava verde e despreparada, encasquetei que queria uma motorcycle da balenciaga. e resolvi comprar uma off-white no mercado livre por meros 650 reais. uma quantia que te compra uma excelente bolsa na capodarte que vai durar por muitos anos. mas não... comprei a tal motorcycle de uma vendedora (BOLSADEGRIFE é o nome dela no mercado livre) que garantia a originalidade do produto. assim começou a história de como acabei por ter uma arquiinimiga, coisa que achava que era só pra revistinha em quadrinhos.
o anúncio da bolsa dizia que era pronta entrega. a vendedora me liga uns dias depois pra dizer que a irmã dela não deu baixa no estoque e que só tinha preta e vermelha. eu disse que esperaria pela off-white, já que ela prometeu que chegaria na semana seguinte. passou-se quase um mês. mandei email preocupada, ela me assegurou que estava pra chegar. mais uma semana, outro email mais preocupado, onde eu disse que estava insegura se um dia receberia a bolsa. ela se ofendeu e disse que a mercadoria estava presa em miami. mais umas duas semanas. eu sugeri qualificá-la positivamente e desistir da compra, e ela me reembolsaria. ela não aceitou, ficou ainda mais ofendida, disse que eu havia pagado e receberia a bolsa. mais umas duas semanas, ela avisa que a bolsa iria chegar naquela semana. mais uma semana, outro email meu insistindo para ter meu dinheiro de volta, e ela super ofendida. daí a mais uma semana, acho, chegou a bolsa. nesse ponto eu já havia imaginado que seria falsificada, e não deu outra. uma bolsa com o couro duro, as ferragens oxidadas, marcas da ferrugem no couro, uma etiqueta de papel fuleiro e ainda por cima com um adesivo no canto com um ideograma chinês!!!!!!!
procurei no google algo como "how to spot a fake balenciaga"e achei o que queria, um checklist de características inconfundíveis de uma bolsa original, e a minha não tinha nenhuma sequer.
mandei email para a vendedora. ela não respondeu. daí a uma semana, mandei outro, e nada. tentei ligar. não atendeu. ameacei por email denunciá-la, e nada.
contactei o mercado livre e resumi a situação. eles suspenderam minha conta por uns dias (!!!). investigaram a dona, alegadamente, mas nada aconteceu a ela.
meu noivo sugeriu pedir a alguém que mora no estado de são paulo para telefonar, pois ela obviamente não atendia ddd de brasília. duas pessoas queridas e solícitas fizeram esse favor, e a mulher, sempre ofendida, disse que fornece nota fiscal ao mercado livre e as bolsas são originais e sei lá mais que. nada feito, telefonei para o disque-denúncia de sp. nada podiam fazer. me deram o telefone da delegacia de crimes virtuais. nada podiam fazer pois jaguariúna não está na juridisção deles. cansei e resolvi usar a bolsa, que, apesar de falsa, era até bonitinha, mas continuei com aquilo entalado na garganta. (eu não devia tê-la usado. usar fake não é legal, só significa que você é tão fashion victim que se presta a comprar bolsa falsificada ao invés de uma marca boa e mais barata).
enfim, lá pelo quinto dia em que estava usando a bolsa, uma das tarrachas caiu e nunca mais foi encontrada. nesse dia fiquei enfurecida e chorei de raiva. é muito raro eu ter raiva de alguém, raiva genuína, daquela que te deixa doente. no meu mundo, é inconcebível que alguém possa dormir à noite depois de fazer safadezas desse tipo a torto e a direito. a mulher vende horrores no mercado livre e muita gente cai no conto dela. depois desse episódio, que muito me ensinou, já vi o mesmo modelo fake sendo vendido por uns 150 reais. e aquela horrorosa de coração ruim vendendo por 650. ah, e na época em que eu tentava reclamar, a bolsa já tinha subido pra 850.
ela ganha muito dinheiro sendo desonesta, vil e ainda por cima se dizendo ofendida e destratando clientes que querem garantir seus direitos. quando as pessoas perguntam se é original antes de comprar ela já fica ofendida.
bem, eu deveria ter sido menos ingênua em vários pontos:
1. quando foi que virei uma idiota que sai desesperada a comprar sem ter maiores cuidados numa obstinação obviamente causada pelo peso da marca? é claro que a bolsa é linda e eu adoraria tê-la, mas é melhor admitir que parte do frenesi foi querer me sentir especial por ter uma balenciaga. péssimo isso.
2. como pude acreditar que uma balenciaga seria vendida no mercado livre por 650 reais?
3. uma pessoa que se ofende tão facilmente só pode ter algo a esconder.
4. finalmente, quando se faz uma compra deste tipo, deve-se procurar o tipo de checklist que procurei depois ANTES.
esse é o resumo dessa jornada que foi muito mais longa e indigna do que transparece aqui. me sinto lograda mas também uma pamonha por ter caído nessa, por ter procurado esse tipo de coisa. até hoje quando passo na frente da vitrine da capodarte e vejo um bolsa linda na mesma faixa de preço, fico triste por ter sido idiota.
e agora a bolsa está aqui encostada, pois não uso itens defeituosos, e também não uso e nem jamais usarei novamente algo falsificado.
ah, esqueci de contar que, depois que a tarracha caiu, mandei vários emails novamente para élidah, essa candidata a ir pro inferno (embora eu não acredite em inferno) que atende no mercado livre por BOLSADEGRIFE, reclamando da inferior qualidade da já falsificada bolsa balenciaga-tabajara-lingling e ela – adivinha – não respondeu.
agora não sei o que fazer. isso já tem um tempo e não fiz mais nada porque fiquei cansada. mas estou pensando em ir ao tribunal de pequenas causas... não sei se consigo alguma justiça, desconfio que não. mas pelo menos agora tive coragem de contar esse episódio negro do meu aprendizado sobre moda, para que possa ao menos, quem sabe, impedir mais pessoas de boa índole e pateticamente crédulas como eu de cair nesse conto do vigário.
élidah aislan de campo é vigarista. lembrem-se: jamais comprem de BOLSADEGRIFE no mercado livre.
ah, e já que estou falando disso mesmo: bolsas balenciaga NÃO são vendidas pela internet. bolsas balenciaga legítimas só são vendidas nas lojas da grife ou em lojas como bergdorf goodman e afins. isso vale para outras grifes. se deseja comprar uma bolsa de marca mais barata, procure as usadas e dê preferência às que estão na sua cidade, onde você pode OLHAR pra bolsa e perceber se tem qualidade suficiente pra ser original ou não. algumas pessoas vendem bolsas legítimas de marca usadas nos blogs também.
obrigada àquelas que leram esta saga até o fim, e ajudem a divulgar, se puderem! é um serviço de utilidade pública, acredito.

p.s.: quase me esqueço de dizer que eu, banana, fiquei esperando a bolsa chegar para qualificar a mulher. resultado, o tempo de qualificação expirou e ela ainda por cima me qualificou neutra! sendo que não fiz nada de errado. e quando outras pessoas a qualificam negativo, ela replica dizendo que o usuário é falso (o que seria um usuário falso, a propósito?) e que o mercado livre está tomando providências. ainda acusa a pobre cliente de "mal" caráter.


agora enumero aqui os anúncios já finalizados de pessoas que a qualificaram negativo por ter recebido produtos falsificados. julguem por vocês mesmas a postura da vendedora:

Louis Vuitton Damier Azur Berkeley
Louis Vuitton Damier Speedy 30
Várias Balenciagas
Louis Vuitton Galliera

além desses, dei uma olhada em vários anúncios dela, embora no momento ela não tenha nenhum produto à venda (olhei os finalizados por meio da lista de qualificações), e fui ficando com náuseas a cada pergunta sobre originalidade que ela respondia rudemente, onde insiste que não venderia falsificada, que é lóóóógico que a bolsa é autêntica etc e tal. como ela consegue conviver consigo mesma ao mentir várias e várias vezes por dia dessa maneira e ainda ao se sustentar por meio de dinheiro desonesto? isso me dá azia, me dá enjôo, me deixa com uma raiva tão grande e uma frustração tão infinita! não sei se um dia vou superar esse episódio. pode parecer exagero, mas não é por causa dos 650 perdidos (já perdi mais grana antes), mas por causa da postura e da índole dessa mulher. nunca desejei mal a ninguém, e a ela eu desejo o seguinte: que a receita federal a descubra, que ela perca todo seu dinheiro, sua casa e suas posses materiais, e ainda que todos aqueles perto dela tenham vergonha de tê-la conhecido. isto é uma praga. tomara que pegue. me perdoem o tom infantil deste post, mas esse episódio me tira do sério sempre que paro pra pensar no assunto. viro bicho.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

enciclopédia I

hoje bateu uma ziquizira enciclopédica e ortográfica e resolvi fazer isso aqui ó: uma lista ilustrada de palavras recorrentes no vocabulário modístico que são grafadas com erros muitas, mas muitas vezes! escrever certo é legal! não é coisa de nerd nem de pedante, é só certo. e legal.
prometo depois fazer um outro post enciclopédico com palavras menos conhecidas porém tão presentes quanto no mundo da moda.

minaudière
essas jóias de bolsinhas feitas de material sólido ou tecido estruturado são usadas com trajes de gala, ou habillé, se preferir combinar o francês. a origem do nome é vergonhosa: minaudier significa aquele que ri com desdém, um esnobe. com uma peça linda como essa R & Y Augousti aí ao lado, a gente perdoa.


laise
é aquele tecido de algodão com furinhos e bordados em alto relevo, muito usado em roupas de bebê e enxoval de cama. não consegui descobrir a origem do nome, que obviamente é francesa. se alguém souber, me avisa que edito aqui e dou o devido crédito. (o da foto é www.arteibitinga.com.br)


lézard
"lézard" é lagarto em francês. réptil por réptil, diria que no mundo fashion croco e lézard são a mesma coisa.



peep toe
"to peep" significa espiar. isso mesmo: os dedinhos, só eles, lá na frente espiando a calçada enquanto o resto do seu pezinho fica acomodado no cabedal do sapato. esses são louboutin, indefectíveis.




python
a cobra píton, coitada, sendo usada pra fazer louboutins. bem... nem sempre. inclusive, muitas vezes usa-se aqui no brasil o termo lézard pra o couro trabalhado estilo cobra e não croco... ê confa. mas enfim. cuidado para não escrever phyton, pois esse prefixo phyto tem a ver com outro reino, o das plantas.



chanel
por que pus chanel nesta lista? bom, além de ser uma desculpa pra ter foto de flap no post, já vi a atrocidade "channel" escrita por aí. isso quer dizer canal e nada tem a ver com madame coco.




guipure
também exite o aportuguesamento guipir, que pode ser usado sem stress. o nome é francês, mas a técnica é comum a várias nacionalidades e culturas, embora as padronagens mudem. não chamem de gripi!!!




tie-dye

ao pesquisar sobre o tie-dye pra saber sua origem (da técnica, não da palavra), descobri algo legal: é pré-colombiana. bacana, não é? e existem tipos de tie-dye bem diferentes, é só buscar no google para se surpreender. ah, sim: o nome. tie significa nó ou laço, e dye significa tinta, e a base da técnica é tingir os tecidos amarrados por cordas.

paisley

padronagem que vem da índia e da pérsia (e que também é chamada de cashmere), foi identificada com o movimento hippie embora seu uso original fosse para tecidos usados pela nobreza em roupas e tapeçaria.


pied-de-poule
também chamada de pied-de-coq, essa padronagem recebeu tal nome por seu grafismo inspirado no pé do frango ou do galo. a wikipedia francesa acha que tem diferença entre os dois, mas sempre vi os dois serem usados para a mesma padronagem indiscriminadamente. quem souber refinar os conceitos, me informe por favor! se for gafe não saber, preciso corrigir isso djá.


argyle

padronagem em forma de losangos, também pode ser chamado de diamante aqui no brasil, sem prejuízo. esse nome veio do clã tartan da escócia. curiosamente, foi associado aos esportes: meias e coletes de golfe, antigos uniformes de futebol americano.




cache-coeur
0aquele amarrado que deixa os seios tão bem-apresentados tem esse nome que significa "esconde o coração".

quarta-feira, 15 de julho de 2009

a quem doar?


minha motivação para escrever este post foi que recentemente fiz algumas trocas por meio do meu brechó vanity feira que não cumpriram seu objetivo. já adianto que não acredito de maneira alguma que minhas contrapartes tenham me passado as peças de má-fé. mas me decepcionei um pouco ao abrir alguns pacotes e perceber que podia ter ficado melhor com minhas peças anteriores. na verdade demorou para que eu admitisse isso. usei algumas das peças, me enganei um pouco, mas resolvi sair do armário sobre isso.

acho que é possível não perceber quando uma peça de roupa ou um sapato, ou qualquer outra coisa já virou item de doação. recebi aqui algumas coisas bem bonitinhas, mas com furinhos, botão soltando, manchas e por aí vai. inclusive defendo que os brechós não devem vender peças assim nem mesmo que apontem os defeitos. sem querer soar pedante, mas todas nós que temos acesso à internet com frequência suficiente para termos blogs, brechós, acompanharmos o mundo da moda virtualmente, sem dúvida podemos nos reservar o luxo de usar roupas sem sinais de desgaste.

existem muitas pessoas por aí que não podem, mas que ficariam muito contentes com uma peça doada que tenha um mínimo defeito. minha posição pode parecer meio radical, mas de um tempo pra cá tenho feito esforços para perceber quando uma peça virou material de doação: assim, não deixo o guarda-roupa entulhado e ajudo alguém (bem) menos favorecido do que eu.

particularmente, não compraria uma peça de marca nem por 10 reais se tivesse manchas ou defeitos de difícil conserto. é claro que quando um botão solta eu prego de novo! mas o bom senso pode ajudar a decidir qual é o caso de cada peça, se é pra consertar, se não precisa de conserto e pode ir pro brechó ou se é para doar.

vamos doar, pessoal! ficar ganhando 10 reaizinhos em cima de vender coisa velha não é legal, vai.

aí vão dicas de locais que recebem roupas usadas para doação, mas também é sempre possível doar para o flanelinha que cuida do seu carro, ou pessoas desfavorecidas que você vê na rua en passant; é uma oportunidade de estender a mão.

exército de salvação
• igrejas
• centros espíritas
• corpo de bombeiros, quando há alguma catástrofe
• orfanatos
remer

domingo, 12 de julho de 2009

esmalte cinza versus namorado: o que fazer?

imagino que muitas outras mulheres também passem por este tipo de situação: você está animadíssima com sua nova carrot pant, ou passa numa vitrine e elogia um par de oxfords e a reação do seu respectivo é uma bela careta. no meu caso, ele consegue detestar qualquer cor de esmalte que não seja renda – imagina a reação ao cinza hit do inverno –, fica horrorizado com calça saruel, entre outras coisas. nem vou comentar sobre as noções do que combina com o que. hehe. resolvi fazer este post para saber como vocês lidam com esse tipo de coisa. já vi em alguns brechós online meninas vendendo peças porque o namorado ou marido não gostou. vou dar o meu depoimento e adoraria ler o de cada uma, nos comentários.

bom, em geral eu uso algo mesmo que ele não goste, mas tento reservar para as ocasiões em que ele não está presente. quanto ao esmalte, alterno. faço francesinha, depois uso outro, depois francesinha novamente e assim por diante (ele ama francesinha). com certeza não deixaria de ter algo de que gosto por causa da opinião dele, não acho justo! mas preciso fazer o mesmo, é claro: quando vamos a uma loja de sapato e ele escolhe o mais confortável, aquele com uma sola que parece poliuretano explodido (sim, explodido e não expandido), tenho de segurar a careta e dizer: "como você quiser, meu amor..."

e aí, e você?

terça-feira, 7 de julho de 2009

uma palavrinha sobre vaidade

pode até ser que a vaidade seja perniciosa se exagerada. claro, quando leva a excesso de plásticas e outras agressões ao corpo ou a uma obsessão tão grande a ponto de tomar a vida de uma pessoa.

mas é tão comum que não acho legal que nós mulheres sejamos julgadas por usarmos a vaidade estampada no rosto (literalmente, inclusive). é mais fácil ver essa controversa característica quando ela é materializada, quando é imagem.

o mundo da moda, da beauté, do estilo, é muitas vezes alvejado e acusado de ser um saco de vaidade, todo um castelo no ar construído em nome de impulsos frívolos e sei lá mais que. isso acontece muito no universo acadêmico, que é onde circulo no dia-a-dia.

só pode ser marcação. vaidade intelectual é o que mais tem pelos corredores ali do departamento. pelas academias mundo afora, pelos jornais e círculos jornalísticos, nas mesas de bar de intelectuais veteranos (conheço vários) e por aí vai.

muitas vezes a vaidade é tanta que, sim, transfigura a pessoa. por dentro e por fora. a pessoa cria deformações em si mesmo para segurar bandeiras a todo custo, as bandeiras que possivelmente ele/ela acredita serem mais dignas ou mais simbólicas de inteligência.

existe a ditadura da beleza, sim. mas também existe a ditadura do cérebro.

acho que o questionamento intelectual deve vir tão casualmente quanto aquela vontadinha de cortar o cabelo.

mas, principalmente, acho que a inteligência vai muito além da intelectualidade! ela está com toda a força na gentileza, na capacidade de ponderar, em gestos afetuosos, em tomadas de decisão, nos cuidados com o corpo, na boa administração da vida prática e assim ad infinitum.

a vaidade pode ser usada a favor da inteligência – nessa acepção ampla e justa, a meu ver – todos os dias, de várias maneiras. e vice-versa.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

utilidade pública – make up mac, nars, shu uemura e outros importados

















resolvi inaugurar uma seção aqui no blog com dicas que, imagino, possam servir às leitoras.
se você, como eu, não gosta de comprar no strawberry.net ou na brigette's por causa da possibilidade de pagar taxas de importação, existem algumas saídas pela tangente para ter seus produtos mac, nars, sephora, shu uemura, benefit etc.

vamos a elas:

bazar arrase: nunca comprei lá, mas estou só esperando a hora. tem snob e pink nouveau da mac, tem orgasm, esmalte chanel, produtos smashbox...

dani pinheiro make-up: comprei um balm sephora lá, muito, muito bom. excelente e rápido atendimento. tem também nars, shu, mac, lancôme, esmalte opi, benefit, too faced, entre outros, além da possibilidade de se fazer encomendas.

ana paula beauty: também nunca comprei com ela, mas parece excelente. além de make up das marcas queridas, incluindo coleções temporárias da mac, ela vende relógios, perfumes, dermocosméticos e trabalha com encomendas.

bsbtl: vendedor do mercado livre que felizmente mora aqui em brasília, recebi em mãos o viva glam I que comprei recentemente. recomendo!

o principal motivo pelo qual resolvi fazer essa pequena listinha é que foi uma jornada longa até descobrir esses vendedores... quem não tem loja mac por perto sabe como pode ser difícil conseguir os produtos. minhas próximas aquisições possivelmente serão um primer (ainda não sei se o da mac ou o da smashbox para peles oleosas) e finalmente um orgasm (no pun intended).

aproveitem!

adição de última hora: tabela comparativa

• blush orgasm da nars: 89 reais no arrase e 88 na dani pinheiro.

• primer potion urban decay: 79 reais no arrase e 62 na dani pinheiro.

• batons mac: 79 reais no arrase, 55 na dani pinheiro, 60 no bsbtl e 52 na ana paula beauty.

terça-feira, 30 de junho de 2009

exercício de apresentação

a maioria de vocês deve me conhecer do meu brechó vanity feira. apesar de eu já ter um blog de palpites, achei por bem criar outro que fosse enfático quanto a conflitos que muitas de nós sem dúvida enfrentamos ao nos apresentar como mulheres. explico: em conversas com minha amiga mais amiga, dividimos experiências frustrantes de inserção em nossas áreas. ela é musicista e eu estudo filosofia. dois campos sensivelmente ocupados por mais homens do que mulheres, especialmente, no caso dela, porque toca música popular. nós duas já fizemos esforços para estarmos desarrumadas o suficiente para sermos levadas a sério pelos colegas. já tentamos perseguir estereótipos ("mulheres que tocam instrumentos são masculinas", "mulheres intelectuais não usam maquiagem" e outros absurdos) e, embora cultivemos coisas belas como música, pensamento, arte, sufocamos nossa admiração por outras instâncias de beleza menos cotadas pelos guardiães do cerebral representadas pela moda e por tudo o que parece ser apenas fruto de vaidade. pois somente agora, e tentativamente, juntei coragem e segurança para me posicionar quanto a isso. e assim, não me surpreender ao constatar que, ao aumentar a dose de roupas, sapatos, maquiagem, cuidados pessoais, não tive uma baixa de faculdades intelectuais ou contemplativas e nem tampouco analíticas. hoje em dia acho praticamente burro pensar de outra maneira. diria que não entendo essa esquizofrenia que tentam imprimir às mulheres, de que, se você comete a barbaridade de ser vaidosa e inteligente, deve viver com "dois lados": "ah, você tem um lado inteligente e um lado mulhezinha, superficial". ofensa! ofensa com 'o' maiúsculo. somos um todo, entre conexões e desconexões.
é mais fácil pensar que admirar moda tem ligação apenas com querer impressionar homens e mulheres, estar bonita para ganhar status e outros subprodutos do interesse puro. bem, bem... será que não é possível que exista aí nessa admiração algo que é análogo ao nosso cerne estético que gosta de arte, que admira e sente-se bem vendo uma paisagem, um céu como o de brasília (ufanismo gratuito), palavras bem enjambradas, que sente arrepios em certas mudanças de acorde e se emociona com o rosto de alguém que ama? pois eu acho que sim. estou convencida.
se vejo os vestidos de carlos miele, por exemplo, será que só penso em usar um para me auto-afirmar? certamente que não. primeiro, não penso em nada, só contemplo e admiro. não tem como descrever propriamente essa fruição do que é bonito, acho que todo mundo sabe como é, cada um a seu modo. depois, analiso e admiro novamente, pela criatividade, escolha de cores, adequação ao corpo, textura, movimento etc. uma simplificação meio panaca do processo, é verdade, mas já deu para ver onde quero chegar, não é?
desejo conhecer outras pessoas que tenham experiências parecidas e possam dividi-las, que superaram as expectativas de outros e aprenderam a não se dividir em duas ou sufocar aspectos naturais e muitas vezes benéficos de suas vidas apenas porque lidam com aparência.
não vou aqui fazer apologia ao consumo e nem me apressar em justificar excessos, acredito no convívio consciente com a moda (e – saliente-se – com tudo o mais, erudição aí inclusa). moderação é praxe, excesso quando é possível, abstinência quando é preciso.

dito isso, vou fazer um esforço para continuar comentando e palpitando sobre a enorme gama de assuntos que envolve o tema do blog, quem sabe casos específicos, entrevistas com pessoas interessantes, desabafos e entusiasmos. apareçam!